O sacramento da Unção dos Enfermos (CIC § 1513)

A constituição apostólica Sacram unctionem infirmorum, de 30 de novembro de 1972, seguindo o Concílio Vaticano II [cf. SC 73] , estabeleceu que doravante, no rito romano, se observe o seguinte:

O sacramento da Unção dos Enfermos é conferido às pessoas acometidas de doenças perigosas, ungindo-as na fronte e nas mãos com óleo devidamente consagrado - óleo de oliveira ou outro óleo extraído de plantas -, dizendo uma só vez: “Por esta santa unção e por sua piíssima misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo, para que, liberto de teus pecados, Ele te salve e, em sua bondade, alivie teus sofrimentos [cf. CIC, cân. 847,1] ”.

Reflexão: "Aparecem os primeiros rituais da Unção dos Enfermos, com grande número de orações e gestos; o óleo era aplicado, primeiramente, às partes doloridas do corpo; depois, foi observado os órgãos dos sentidos, pois costumam ser os veículos do pecado.

A matéria do sacramento é o óleo de oliveira, mas, caso seja difícil obtê-lo, é lícito recorrer a qualquer outro óleo vegetal.

As partes do corpo a serem ungidas são a fronte, que lembra o cérebro e o pensamento, e as mãos, que são os instrumentos da ação; assim, a pessoa é atingida na totalidade do seu ser, que pensa e age. Na impossibilidade de se atingirem fronte e mãos, qualquer outra parte do corpo (ainda que uma só) pode ser ungida. Assim a UE proporciona alívio e soerguimento ao paciente tanto no plano físico como no espiritual.

A fórmula sacramental é a seguinte: 'Por esta santa unção....'. Estas palavras significam que a UE deve proporcionar alívio ao paciente, antes do mais, no plano espiritual, mas também no corporal, caso isto seja para o bem do enfermo." (Escola Mater Ecclesiae, Curso por correspondência sobre os sacramentos, pág. 174,  175, 176 e 178, Dom Estévão Bettencourt).