Unção dos Enfermos deve proporcionar alivio (CIC § 1519)

A celebração do sacramento compreende principalmente os elementos seguintes: “os presbíteros da Igreja (Cf Tg 5,14) impõem - em silêncio - as mãos aos doentes; oram sobre eles na fé da Igreja [cf. Tg 5,14] . É a epiclese própria deste sacramento. Realizam então a unção com óleo consagrado, que, se possível, deve ser feita pelo Bispo. Essas ações litúrgicas indicam a graça que esse sacramento confere aos enfermos.

Reflexão: A unção insere o doente, precisamente como doente, no mistério pascal de Cristo, do qual já participa pela sua vida de batizado. Comparada com as demais formas de assistência ao enfermo, a unção constitui a culminância de sua inserção, como enfermo, no mistério pascal. É como que uma consagração do doente para a sua união com o Cristo pascal, na passagem da dor e da morte para a vida verdadeira.

As palavras da fórmula sacramental, significam que a Unção dos Enfermos deve proporcionar alivio ao paciente, antes do mais, no plano espiritual, mas também no corporal, caso isto seja para o bem do enfermo. O sacramento confere ao paciente fortaleza especial para que possa enfrentar a luta que toda doença grave impõe no fim da vida o cristão deve rematar o seu currículo com fé e amor, corrigindo e desdizendo faltas passadas, concluindo fielmente o testemunho de vida que deixa aos pósteros.

A unção é uma oração da Igreja, do celebrante, do doente e do participante, em que se confia ao Cristo vivo e ressuscitado o membro enfermo, para que seja inserido mais profundamente na páscoa de Cristo, portanto, quando houver celebração comunitária do sacramento da unção em sua paróquia o amigo(a) ouvinte deve procurar participar também, da mesma forma quando souber que algum irmão vai receber o sacramento.