III. O Espírito Santo e a Igreja na liturgia (CIC § 1099)

O ESPÍRITO SANTO RECORDA O MISTÉRIO DE CRISTO

O Espírito e a Igreja cooperam para manifestar o Cristo e Sua obra de salvação na liturgia. Principalmente na Eucaristia, e analogicamente nos demais sacramentos, a liturgia é memorial do Mistério da Salvação. O Espírito Santo é a memória viva da Igreja [Cf. Jo 14,26] .

Jesus ao entregar Seu espírito nas mãos do Pai, ressuscitado dos mortos pela glória do Pai, sopra o Espírito Santo sobre os discípulos e a partir desta hora, a missão de Cristo e do Espírito passa a ser missão da Igreja,“Como o Pai Me enviou, também, Eu vos envio”.

Por ser o Espírito Santo a unção de Cristo, é Cristo, a Cabeça do corpo, que o difunde em seus membros, para alimentá-los, curá-los, organizá-los em suas funções mútuas, vivificá-los, enviá-los a testemunhar, associá-los à Sua oferta ao Pai e à Sua intercessão pelo mundo inteiro.

A plenitude do Espírito devia ser comunicada a todo o povo messiânico e os Apóstolos repletos do Espírito Santo começam a proclamar “as maravilhas de Deus”, os que creram na pregação apostólica e que se fizeram batizar também receberam o dom do Espírito Santo.

O Espírito Santo e a Igreja cooperam para manifestar o Cristo e Sua obra de salvação na liturgia, principalmente na Eucaristia, a liturgia é memorial do Mistério da Salvação.

A epíclese (invocação sobre) é a intercessão na qual o sacerdote suplica ao Pai que envie o Espírito Santificador para que as oferendas se tornem o Corpo e o Sangue de Cristo, e para que ao recebê-los os fiéis, se tornem eles mesmos uma oferenda viva a Deus.

O poder transformador do Espírito Santo na liturgia apressa a vinda do Reino e a consumação do Mistério da Salvação, o Espírito Santo dá a vida aos que o acolhem e constitui para eles, desde já, "o penhor" de sua herança.

Diácono Antonio Carlos
Comunidade Católica Nova Aliança