Santo Agostinho resumiu admiravelmente esta doutrina que nos incita a uma participação cada vez mais completa no sacrifício de nosso redentor, que celebramos na Eucaristia:
Esta cidade remida toda inteira, isto é, a assembléia e a sociedade dos santos, é oferecida a Deus como um sacrifício universal pelo Sumo Sacerdote que, sob a forma de escravo, chegou a ponto de oferecer-se por nós em sua paixão, para fazer de nós o corpo de uma Cabeça tão grande. (...) Este é o sacrifício dos cristãos: “Em muitos, ser um só corpo em Cristo” (Rm 12,5). E este sacrifício, a Igreja não cessa de reproduzi-lo no sacramento do altar bem conhecido pelos fiéis, onde se vê que naquilo que oferece, se oferece a si mesma [De civ. Dei, 10,6] .
Este texto do Catecismo é tirado do livro "A Cidade de Deus". Santo Agostinho fala da Igreja como corpo de Cristo, fazendo ver que, no sacramento eucarístico, toda a Igreja está, com Cristo, presente sob as espécies do pão e do vinho. O sacrifício de Cristo Cabeça, reproduzido no sacramento do altar é, igualmente, o sacrifício da Igreja-Corpo.
Participar da Santa Missa é unir-se a Jesus, a sublime Vítima, e oferecer-se com Ele ao Pai na mesma intenção.