Maria Mãe da Igreja - Liturgia das Horas - OFÍCIO DAS LEITURAS

 

O Santo Padre, o Papa Paulo VI, proferiu este discurso no encerramento da terceira sessão do Concílio Vaticano II em 21 de novembro de 1964, no qual iniciou proclamando Maria Santíssima Mãe da Igreja. Disse o Papa, "trata-se de um título que não é novo para a piedade dos cristãos" e que "este nome de Mãe, de preferência a qualquer outro, que os fiéis e a Igreja toda costumam dirigir-se a Maria".
 
O papa afirma que: "a Maternidade divina é o fundamento da especial relação de Maria com Cristo", e isso nós podemos comprovar ao lermos o evangelho de Lucas quando este narra o ocorrido nas Bodas de Caná, quando Maria se dirige ao filho e embora Este lhe dê uma resposta, que aparentemente parece ser ríspida, Jesus intercede pela situação dos noivos, transformando água no melhor vinho que já se tenha tomado, creio eu, mostrando que existe uma ligação profunda de filho com a sua mãe. O papa continua dizendo "assim também essa Maternidade constitui o fundamento principal das relações de Maria com a Igreja", o que pode-se constatar pelas inúmeras intervenções de Nossa Senhora ao longo do tempo, quando amorosamente e como verdadeira mãe que é de todos os povos da terra, intervém nos momentos mais difíceis ou nos momentos necessários para aconselhar a humanidade a seguir os ensinamentos e exemplos de seu Filho Jesus. Faço menção do evento Guadalupano, quando a Mãe de Deus aparece ao seu filhinho Juan Diego em dezembro de 1531, até aquela data, os 40 evangelizadores do México estavam trabalhando pela conversão dos Astecas e dos Espanhóis conquistadores a duras penas e com pouquíssimo sucesso. Mas depois que nossa Mãe Maria deixou plasmada sua imagem na Tilma (poncho) de Juan Diego, tudo muda, chegando o frei Motolinea a registrar que apenas no ano de 1536 sessenta mil índios haviam recebido o batismo e que neste mesmo ano, pelas suas contas, cerca de dois milhões de índios haviam recebido aquele sacramento. Não é isso o sinal da maternidade de Maria, mãe de Jesus e mãe nossa?. Se não fosse essa intervenção mariana, o povo Asteca teria sido praticamente dizimado pela peste, escravidão a que começaram a ser submetido pelos espanhois conquistadores e pela depressão, por terem perdido as crenças que cultivavam há seculos.
 
Portanto, disse o Bem-aventurado Paulo VI naquela ocasião: "sendo ela a Mãe daquele que, desde o primeiro instante da sua Encarnação, no seu seio virginal, uniu a si, como Cabeça, o seu Corpo Místico, que é a Igreja. Maria, pois, como Mãe de Cristo, também, é Mãe dos fiéis e de todos os Pastores, isto é, da Igreja."
 
Portanto, nós podemos e devemos nos dirigir a Maria com o título de MÃE.
 
Oremos: Deus, Pai de misericórdia, vosso Filho, pregado na cruz, nos deu por mãe a sua Mãe. Pela intercessão amorosa da Virgem Maria, fazei que a vossa Igreja se torne cada vez mais fecunda e se alegre pela santidade de seus filhos e filhas, atraindo para o seu convívio as famílias de todos os povos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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Gustavo Tomaselli
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