Nos nossos tempos, infelizmente, vemos com tristeza propagar-se sob várias formas uma doença quase pandêmica: o indiferentismo. A indiferença que está disseminada “não só entre os leigos, mas também entre os religiosos. Ora, como Deus é digno de infinita glória, nosso primeiro e mais importante ideal deve ser, com nossas exíguas forças, lhe darmos o máximo de glória, embora nunca possamos dar quanto de nós, pobres peregrinos, ele merece.
Pela obediência, apesar dos limites da nossa pequenez podemos ir dia a dia nos conformando à vontade divina, que na sua infinita sabedoria e prudência, nos dirige para procedermos retamente. Devemos parar e olhar a nossa volta, perguntar a si mesmo: Onde estou agindo com indiferença. Onde estão precisando da minha ajuda.
Não é fácil estar atento as necessidades físicas, materiais e espirituais do próximo e ter a disponibilidade de ajudá-lo. São Maximiliano nos diz que tudo isso conseguiremos mais facilmente pela intercessão da Virgem Imaculada, a quem a bondade de Deus confiou os tesouros da sua misericórdia. Pois não há dúvida que a vontade de Maria seja para nós a própria vontade de Deus. E, quando nos dedicamos a ela, tornamo-nos em suas mãos como instrumentos, como ela própria, nas mãos de Deus. Portanto, deixemo-nos dirigir por ela, ser conduzidos por ela, e sejamos calmos e seguros por ela guiados: pois cuidará de nós, tudo proverá e há de socorrer-nos prontamente nas necessidades do corpo e da alma, afastando nossas dificuldades e angústias.
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Maria Josânia Berto Oliveira
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Missão Marabá - Pará
