1. ORAÇÕES INICIAIS
a) Ó Deus, que inspirastes ao presbítero São João da Cruz extraordinário amor pelo Cristo e total desapego de si mesmo, fazei que, imitando sempre o seu exemplo, cheguemos à contemplação da Vossa glória! Por n.S.J.C., Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo! Amém!
b) Pai nosso, … .
c) Consagração ao Espírito Santo
2. FORMAÇÃO
Qualquer oração deve ser: confiante – reta – ordenada – devota – humilde.
O Pai nosso é a oração por excelência porque possui todas estas qualidades.
a) A ORAÇÃO DEVE SER RETA
• Pedir a Deus os bens que nos sejam CONVENIENTES (“A oração é o pedido a Deus dos dons que CONVÉM PEDIR”, segundo São João Damasceno).
• Tg 4, 3 – “Pedis, sim, mas não recebeis, porque pedis mal. Pois o que pedis, só quereis esbanjá-lo nos vossos prazeres”.
Bens que NÃO NOS CONVÉM não podem ser o objeto da nossa oração, dos nossos pedidos. Deus não nos atende quando pedimos mal… graças a Deus!!!
• Constatação: não só não sabemos o que devemos pedir, como nem sequer sabemos o que devemos DESEJAR. Começa por aqui…
• O Espírito Santo nos ajuda, conforme está escrito em Rm 8, 26-27 – “O Espírito vem em socorro de nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis. 27 E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito, pois é de acordo com Deus que Ele intercede em favor dos santos.
• Santo Agostinho: “Se rezamos de maneira conveniente e justa, quaisquer que sejam os termos que empregamos, não diremos nada mais do que o que está contido na Oração Dominical”.
b) A ORAÇÃO DEVE SER ORDENADA
• Mt 6, 33 – Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo.
Ordem de PREFERÊNCIA (nos desejos e nos pedidos): PREFERIR os bens espirituais aos materiais, os bens eternos aos bens passageiros. É exatamente isso que Jesus nos ensina através da Oração Dominical, o Pai nosso: primeiro as coisas do alto depois as coisas necessárias à nossa vida temporal.
