VÍDEO 3 – 3º. ENCONTRO
Gravado em 23 de fevereiro de 2023
São Policarpo, bispo e mártir
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ORAÇÃO INICIAL – Consagração ao Espírito Santo
“Espírito Santo, inspirai-me sempre na oração e na ação, no pensamento e na intenção, no ouvir, no falar e no calar! Nenhuma fibra do meu corpo, da minha alma e do meu espírito se mova senão pelo Vosso sopro de vida! Por Jesus Cristo, Nosso Senhor, amém!”
“Nossa Senhora, Mãe da Nova Aliança, ensinai-nos a obedecer!”
FORMAÇÃO – 3º. ENCONTRO
DESEJAR DEUS – TER SEDE DE DEUS
Podemos considerar que iniciamos hoje e propriamente falando os temas principais do nosso ITINERÁRIO QUERIGMÁTICO. Começamos com a Palavra do Senhor que podemos ler no Salmo 63. Este salmo de Davi descreve a situação interior de uma pessoa que busca a Deus. Mas, pode ser considerado também como um modelo de como deve ser essa busca, como devemos buscar a Deus.
Assim lemos no Salmo 63,2:
Ó Deus, Tu és o meu Deus, desde a aurora Te procuro. De Ti tem sede a minha alma, anela por Ti minha carne, como terra deserta, seca, sem água!
Detenha-se em cada palavra e procure perceber se, dentro de você, existe também essa mesma sede! Algumas vezes, não nos damos conta dela, porque nos distraímos com muitas coisas que nos tiram desse foco. Aliás, o estilo de vida que estamos vivendo nos leva para bem longe de Deus tantas vezes.
O salmista apresenta essa busca como algo tão ardente como a seca de um deserto que busca avidamente a água. É assim que deve ser a nossa busca de Deus. Caso contrário, isto é, se tivermos apenas um leve, fraco, volúvel desejo de Deus, não iremos longe.
Por isso, é muito importante que você valorize todos os momentos desta caminhada: os que acontecem semanalmente, nestes encontros, e os que devem acontecer na sua casa, nos momentos que você separará para se dedicar a essa busca, através dos textos e dos compromissos com a Palavra de Deus, com os ensinamentos da Igreja através, principalmente, do Catecismo da Igreja Católica (CIC).
Insistirei sempre nesta tecla: sua sede de Deus, na medida em que vai sendo saciada e despertando em você os louvores de Deus, por outro lado, vai também fazendo com que sua sede aumente cada vez mais. Esse processo é, além de lindo, apaixonante. Não despreze esses pequenos conselhos que podem marcar grandes e determinantes experiências de Deus na sua vida!
No Novo Testamento – ou Nova Aliança -, Jesus nos apresenta as parábolas do Reino e o modo como devemos buscá-lo. Assim, lemos no evangelho de Mateus 13,44-46:
O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus é também como um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os bens e compra aquela pérola.
Nada se compara à preciosidade de um encontro pessoal com Deus! Tudo se torna relativo, porque Deus é tudo, é o absoluto, e só nEle encontramos a nossa verdadeira identidade.
Essa “sede de Deus” é conatural a todo ser humano. Pode-se não ter consciência disso…, mas, todas as “sedes” que experimentamos na linha do ser, do ter e do fazer têm sua fonte e desembocam nesta única sede que, uma vez saciada, vê saciadas todas as outras. É questão de se experimentar para depois explicar.
Vamos nos deixar ensinar e orientar pela santa Igreja de Jesus Cristo. A Igreja, já o sabemos, é, secularmente, especialista em humanidade. Assim ela descreve a situação do homem, no CIC n.27:
CAPÍTULO I – O HOMEM É “CAPAZ” DE DEUS
I – O desejo de Deus
O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a Si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar: “O aspecto mais sublime da dignidade humana está nesta vocação do homem à comunhão com Deus. Este convite que Deus dirige ao homem, de dialogar com Ele, começa com a existência humana. Pois, se o homem existe, é porque Deus o criou por amor e, por amor, não cessa de dar-lhe o ser, e o homem só vive plenamente, segundo a verdade, se reconhecer livremente este amor e se entregar ao seu Criador” .
A mesma referência ao Concílio Vaticano II, na CONSTITUIÇÃO PASTORAL GAUDIUM ET SPES (Sobre a Igreja no mundo atual), completa dizendo:
Mas, muitos dos nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo contar entre os gravíssimos problemas de nosso tempo e dever ser submetido a um exame mais diligente…