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LITURGIA

Liturgia Diária

Liturgia de 03 de agosto de 2025

Antífona

– Vinde, ó Deus, em meu auxílio, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me. Sois o meu Deus libertador e meu auxílio. Não tardeis em me socorrer-me, ó Senhor (Sl 69,2.6).


Coleta

– Assisti, Senhor, os vossos fiéis e cumulais com vossa inesgotável bondade aqueles que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. 


1ª Leitura: Ecl 1,2; 2,21-23

– Leitura do livro do Eclesiastes – 2Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade. 21Que um homem trabalhe com sabedoria, ciência e bom êxito para deixar o fruto de seu labor a outro que em nada colaborou, note-se bem, é uma vaidade e uma grande desgraça. 22Com efeito, que resta ao homem de todo o seu labor, de todas as suas azáfamas a que se entregou debaixo do sol? 23Todos os seus dias são apenas dores, seu trabalho apenas tristeza; mesmo durante a noite ele não goza de descanso. Isto é ainda vaidade.

– Palavra do Senhor. 

– Graças a Deus. 

Salmo Responsorial: Sl 90,3-4.5-6.12-13.14.17 (R: 1)

– Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.

R: Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.

Vós fazeis voltar ao pó todo mortal quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!” Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou.

R: Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.

Eles passam como o sono da manhã, são iguais à erva verde pelos campos: de manhã ela floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca.

 R: Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.

Ensinai-nos a contar os nossos dias e dai ao nosso coração  sabedoria! Senhor voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos! 

R: Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.

Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! que a bondade do Senhor e nosso Deus repousem sobre nós e nos conduza! Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho.

R: Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.


2ª Leitura: Cl 3,1-5.9-11

– Leitura da carta de São Paulo aos Colossenses – Irmãos: 1Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; 2aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus. 4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória. 5Portanto, fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria. 9Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir 10e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento. 11Aí não se faz distinção entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos.

– Palavra do Senhor. 

– Graças a Deus. 

Aclamação ao santo Evangelho

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

– Felizes os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos céus (Mt 5,3). 

Aleluia, aleluia, aleluia.


Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas: Lc 12,13-21

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas

– Glória a vós, Senhor!

– Naquele tempo: 13Alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: ‘Mestre,
dize ao meu irmão que reparta a herança comigo.’ 14Jesus respondeu:
‘Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?’ 15E disse-lhes: ‘Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens.’ 16E contou-lhes uma parábola: ‘A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’. 18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: – Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ 20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus.’

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!


Liturgia comentada
Para quem ficará o que acumulaste? (Lc 12,13-21)

Alguém que se sente prejudicado pelo próprio irmão, em uma questão de herança, pede a mediação de Jesus. Para nosso espanto, Jesus se esquivou e ficou de fora da questão. Mas valeu-se da oportunidade para nos dar uma lição de vida.

É a parábola do “rico insensato” – sinônimo de “louco” – que gasta seu tempo em acumular bens materiais dos quais não chegará a gozar, pois sua morte é iminente.

Quem comenta é o monge André Louf: “É que a vida do homem não está em suas riquezas. Jesus insiste nisso. Estas riquezas aqui de baixo, a morte as ameaça incessantemente. Desde o seu interior, elas são roídas, minadas pela morte. Do lado de fora, à medida que o homem avança em idade, a sombra da morte se projeta sobre elas. E o homem que se apega às suas riquezas, que nelas se enraíza e se apega, abraça desde já a morte que elas carregam em si mesmas. Ele recebe delas um gosto de morte em sua boca e em seu coração, pois ali onde está o teu tesouro, ali está o teu coração, tanto faz ser pobre ou rico”.

Se assim é – para desgosto dos financistas e economistas -, onde está, então, a vida do homem? Que é que pode dar sentido à sua vida?

Continua André Louf: “A verdadeira vida do homem está em outra parte. Não se trata de acumular para si mesmo, egoisticamente, mas de ser rico em Deus. É para uma outra abundância, para outras riquezas, para uma vida diferente, que Jesus orienta o olhar de seu discípulo: ser rico, em Deus, de um tesouro que o tempo não ameaça, que a vida não corrói, que o ladrão não pode roubar; trata-se de uma vida que sobrevive à morte visível, que se projeta além deste tempo e que, neste mesmo instante, já é vida eterna”.

Ninguém deveria admirar-se disso. Basta levar em conta o exemplo de tantos convertidos – como Francisco de Assis, Charles de Foucauld e tantos outros – que, ao se encontrarem com Jesus, imediatamente abriram mãos de seus recursos materiais para viverem exclusivamente do grande amor que acabavam de encontrar…

Afinal, de que valem as moedas, as terras e as posses que não podem comprar uma vida permanente e definitiva? 

Orai sem cessar: “Se alguém oferecesse todas as riquezas de sua casa para comprar o amor, só mereceria desprezo!” (Ct 8,7b)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.

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