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LITURGIA

Liturgia Diária

Liturgia de 14 de junho de 2025


Antífona

– O Senhor é minha luz e salvação, de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu temerei? São eles, inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem (Sl 26,1s)



Coleta

– Ó Deus, fonte de todo bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.



1ª Leitura: 2 Cor 5,14-21

– Leitura da segunda carta de São Paulo aos Coríntios. Irmãos, 14o amor de Cristo nos pressiona, pois julgamos que um só morreu por todos, e que, logo, todos morreram. 15De fato, Cristo morreu por todos, para que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16Assim, doravante, não conhecemos ninguém conforme a natureza humana. E, se uma vez conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não o conhecemos assim. 17Portanto, se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. 18E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. 19Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação. 20Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus. 21Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.



Salmo Responsorial: Sl 103,1-2.3-4.8-9.11-12 (R: 8a)

– O Senhor é indulgente, é favorável.

R: O Senhor é indulgente, é favorável.

– Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!

R: O Senhor é indulgente, é favorável.

– Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão.

R: O Senhor é indulgente, é favorável.

– O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor.

R: O Senhor é indulgente, é favorável.

– Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes.

R: O Senhor é indulgente, é favorável.


Aclamação ao santo Evangelho.

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

– Inclinai meu coração às vossas advertências e dai-me vossa lei com um presente vantajoso! (Sl 118,36.29).

Aleluia, aleluia, aleluia.



Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 5,33-37

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.

– Glória a vós, Senhor!

– Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33“Vós ou­vistes o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso, mas cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35nem pela terra, porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei. 36Não jures tampouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. 37Seja o vosso ‘sim’: ‘sim’, e o vosso ‘não’: ‘não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”.

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!



Liturgia comentada
Sim, sim; não, não! (Mt 5,33-37)

Nos julgamentos humanos, quando alguém a chamado a depor, um funcionário do tribunal lhe pergunta: – “Jura dizer a verdade, e somente a verdade?” Óbvio, a resposta é: – “Sim!” No entanto, como aparecem mentiras e perjúrios em depoimentos de testemunhas de encomenda, sem falar em promotores e advogados que sabem perfeitamente quando trabalham contra a verdade!

Claro, Pôncio Pilatos tem muitos seguidores, dispostos a perguntar: – “O que é a verdade?” (Jo 18,38) Entende-se que uma criança pequena, temendo algum castigo, apele para a mentira. Ela deverá amadurecer para ser capaz de sustentar a verdade mesmo com prejuízo pessoal. Uma boa pedagogia sempre dará importância à fuga da mentira. Mas os noticiários mostram que a falsidade e a mentira tornaram-se um recurso “normal” para obter vantagens, enganar os consumidores e fraudar o fisco. A proliferação de câmeras de segurança apenas confirma a situação…

No Evangelho de hoje, entre outras lições de Jesus no Sermão da Montanha, está a proibição dos juramentos. Ele chega a dizer que qualquer coisa além do sim e do não “é proveniente do maligno” (cf. Mt 5,37), a quem ele chama de “pai da mentira” (Jo 8,44). A mentira é um dos principais laços pelos quais o demônio amarra uma pessoa e impede sua ligação com Deus.

Não é preciso ser psicólogo para saber que a mentira inicial prende a pessoa, levando-a a prosseguir em atitudes permanentes de falsidade e a adotar um comportamento furtivo, sempre na iminência de ser descoberto. Por outro lado, na sabença do povo, a mentira “tem pernas curtas”; a descoberta da verdade é questão de tempo. E o Mestre nos garante: “Nada há de oculto que não venha a ser revelado”. (Mt 10,26)

Está em questão uma virtude nem sempre valorizada: a FIDELIDADE. O fiel merece confiança, merece crédito. Só que a fidelidade de uma pessoa tem suas raízes na fidelidade à Palavra de Deus. Entre pagãos e cristãos de fachada, quem seria o “fiador” da palavra humana? Mesmo o juramento dos noivos, na celebração de seu matrimônio, de nada valerá sem uma referência Àquele que é a suprema verdade: “Se permanecerdes em minha palavra… conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (Jo 8,31-32)

Orai sem cessar: “Escolhi o caminho da verdade!” (Sl 119,30)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.

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