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LITURGIA

Liturgia Diária

Liturgia de 15 de julho de 2025

Antífona

– Servo fiel e prudente, a quem o Senhor confiou a sua família para dar-lhes na hora certa a sua porção de trigo. (Lc 12,42)

Coleta

– Deus todo-poderoso concedei que, na celebração da memória do bispo são Boa Ventura, aproveitemos a riqueza dos seus ensinamentos e imitemos sempre sua ardente caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

1ª Leitura: Ex 2,1-15a

– Leitura do livro do Êxodo: Naqueles dias, 1um homem da família de Levi casou-se com uma mulher da mesma tribo, 2e ela concebeu e deu à luz um filho. Ao ver que era um belo menino, manteve-o escondido durante três meses. 3Mas não podendo escondê-lo por mais tempo, tomou uma cesta de junco, calafetou-a com betume e piche, pôs dentro dela a criança e deixou-a entre os caniços na margem do rio Nilo. 4A irmã do menino ficou a certa distância para ver o que ia acontecer. 5A filha do Faraó desceu para se banhar no rio, enquanto suas companheiras passeavam pela margem. Vendo, então, a cesta no meio dos caniços, mandou uma das servas apanhá-la. 6Abrindo a cesta, viu a criança: era um menino, que chorava. Ela compadeceu-se dele e disse: “É um menino dos hebreus”.  7A irmã do menino disse, então, à filha do Faraó: “Queres que te vá chamar uma mulher hebreia, que possa amamentar o menino?” 8A filha do Faraó respondeu: “Vai”. E a menina foi e chamou a mãe do menino.  9A filha do Faraó disse à mulher: “Leva este menino, amamenta-o para mim, e eu te pagarei o teu salário”. A mulher levou o menino e amamentou. 10Quando já estava crescido, ela o levou à filha do Faraó, que o adotou como filho e lhe deu o nome de Moisés, porque, disse ela, “eu o tirei das águas”. 11Um dia, quando já era adulto, Moisés saiu para visitar seus irmãos hebreus; viu sua aflição e como um egípcio maltratava um deles. 12Olhou para os lados e, não vendo ninguém, matou o egípcio e escondeu-o na areia.  13No dia seguinte, saiu de novo e viu dois hebreus brigando, e disse ao agressor: “Por que bates no teu companheiro?” 14E este replicou: “Quem te estabeleceu nosso chefe e nosso juiz? Acaso pretendes matar-me, como mataste o egípcio?” Moisés ficou com medo e disse consigo: “Com certeza, o fato se tornou conhecido”. 15aO Faraó foi informado do que aconteceu, e procurava matar Moisés. Mas este, fugindo da sua vista, parou na terra de Madiã.

– Palavra do Senhor. 

– Graças a Deus.


 

Salmo Responsorial: Sl 69,3.14.30-31,33-34 (R: 33)

– Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá.
R: Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá.


– Na lama do abismo eu me afundo e não encontro um apoio para os pés. Nestas águas muito fundas vim cair, e as ondas já começam a cobrir-me!

R: Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá.


– Por isso, elevo para vós minha oração, neste tempo favorável, Senhor Deus! Respondei-me, pelo vosso imenso amor, pela vossa salvação que nunca falha!

R: Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá.


– Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus! Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria!

R: Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá.


– Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.

R: Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá.


Aclamação ao santo Evangelho

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

– Oxalá ouvísseis hoje a sua voz. Não fecheis os corações como em Meriba! 

(Sl 94,8). 

Aleluia, aleluia, aleluia.


Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 11,20-24

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus

– Glória a vós, Senhor!

– Naquele tempo, 20Jesus começou a censurar as cidades onde fora realizada a maior parte de seus milagres, porque não se tinham convertido. 21Ai de ti, CorazimAi de ti, Betsaida! Porque, se os milagres que se realizaram no meio de vós, tivessem sido feitos em Tiro e Sidônia, há muito tempo elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza. 22Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos dureza do que vós. 23E tu, Cafarnaum! Acaso serás erguida até o céu? Não! Serás jogada no inferno! Porque, se os milagres que foram realizados no meio de ti tivessem sido feitos em Sodoma, ela existiria até hoje! 24Eu, porém, vos digo: no dia do juízo, Sodoma será tratada com menos dureza do que vós!”

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!



Liturgia comentada
Ai de ti! (Mt 11,20-24)

O Evangelho de hoje mostra um lado “sombrio” na pregação de Jesus. O mesmo Rabi que cantou as bem-aventuranças para os pobres, os que choravam, os que tinham sede de justiça, desta vez despede “mal-aventuranças” sobre aqueles que não reconheceram os sinais do Messias em seu meio.

Obviamente, não são pragas nem maldições, impossíveis em um coração feito de misericórdia. Estas cominações apenas registram um risco que todos nós corremos nesta vida: deixar passar uma graça que não volta. Perder o bonde da salvação. Desperdiçar as oportunidades que Deus oferece gratuitamente a cada pessoa que vem a este mundo.

É assim que Jesus chega ao extremo de cotejar Corozaim e Betsaida – duas cidades do povo escolhido por Deus – com Tiro e Sidônia, duas cidades da Fenícia, região habitada por um povo idólatra e politeísta. E, nesse paralelo, as cidades judaicas levam a pior: receberam a mais e não corresponderam aos excessos do amor de Deus…

Esse tipo de pregação devia acender um profundo ódio entre os ouvintes da Galileia, pois os hebreus se sentiam superiores aos povos vizinhos e únicos destinatários da salvação. Em Tiro, por exemplo, conhecido porto e centro comercial, explorava-se um molusco marinho (o múrex) para a produção da valiosa tintura de púrpura. Verdadeiras montanhas de carapaças desse molusco acumulavam-se na praia da região, exalando forte mau cheiro. Os judeus consideravam a região como impura e inabitável para um fiel. A comparação feita por Jesus acenderia muitas iras…

O tom de certa mágoa contida nas palavras do Mestre manifesta uma constante de seus sentimentos: a profunda tristeza de ser rejeitado pelo seu próprio povo. O Evangelho de São Lucas, de modo especial, repetirá elogios aos estrangeiros que demonstravam mais fé que os “de sua casa” (cf. Lc 4,23-27; 7,9; 17,18; 23,47).

A Igreja – o novo Israel – também corre o risco de se vangloriar como “povo escolhido” e ignorar os sinais que o Senhor realiza em seu meio, chamando a uma contínua conversão. Podemos ignorar Jesus que passa disfarçado em nossas ruas, enquanto celebramos um culto sem alma.

Deus permita que nós não acabemos ouvindo a mesma lamentação: “Ai de vós!” Fiquemos atentos aos apelos amorosos do Senhor…

Orai sem cessar: “Minha felicidade é estar perto de Deus!” (Sl 73,28)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.

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