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LITURGIA

Liturgia Diária

Liturgia de 18 de junho de 2025



Antífona

– Escutai, Senhor, a voz do meu apelo. Sede meu amparo; não me rejeiteis nem me abandoneis, ó Deus, meu salvador!  (Sl 26,7.9)



Coleta

– Ó Deus, força daqueles que em vós esperam, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos fazer em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.



1ª Leitura: 2 Cor 9,6-11

– Leitura da segunda carta de São Paulo aos Coríntios: Irmãos, 6“quem semeia pouco colherá também pouco e quem semeia com largueza colherá também com largueza”. 7Dê cada um conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar nem constrangimento; pois Deus “ama quem dá com alegria”. 8Deus é poderoso para vos cumular de toda sorte de graças, para que, em tudo, tenhais sempre o necessário e ainda tenhais de sobra para toda obra boa, 9como está escrito: “Distribuiu generosamente, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre”. 10Aquele que dá a semente ao semeador e lhe dará o pão como alimento, ele mesmo multiplicará as vossas sementes e aumentará os frutos da vossa justiça. 11Assim, ficareis enriquecidos em tudo e podereis praticar toda espécie de liberalidade, que, através de nós, resultará em ação de graças a Deus.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.



Salmo Responsorial: Sl 112,1-2.3-4.9 (R: 1a)

– Feliz aquele que respeita o Senhor!
R: Feliz aquele que respeita o Senhor!


– Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!

R: Feliz aquele que respeita o Senhor!


– Haverá glória e riqueza em sua casa, e permanece para sempre o bem que fez. Ele é correto, generoso e compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos.

R: Feliz aquele que respeita o Senhor!


– Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem que fez, e crescerão a sua glória e seu poder.

R: Feliz aquele que respeita o Senhor!

Aclamação ao santo Evangelho

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

– Quem me ama realmente guardará minha palavra e meu Pai o amará e a ele nós viremos (Jo 14,23).

Aleluia, aleluia, aleluia.



Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 6,1-6.16-18

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus

– Glória a vós, Senhor!   

– Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus.
2Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa.
3Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, 4de modo que, a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará recompensa. 5Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade, vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 6Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa. 16Quando jejuardes, não fi­queis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade, vos digo: Eles já receberam a sua recompensa.  17Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18para que os homens não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”.

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!



Liturgia comentada
Teu Pai, que vê no escondido… (Mt 6,1-6.16-18)

Nada escapa aos olhos de Deus. “Seus olhos observam, suas pálpebras interrogam os seres humanos.” (Sl 11,4) “Os olhos do Senhor estão sobre os justos”. (1Pd 3,12)

Pena que esta realidade tenha sido utilizada, quase sempre, para incutir medo nas crianças: “Deus está de olho em você! Veja lá o que vai fazer!” É a imagem de um “deus policial”, porrete na mão, pronto a castigar. Nada mais falso em relação ao Deus de Jesus Cristo! Esta variedade infeliz de “catequese” é uma sementeira de ateus…

Se Deus é amor (1Jo 4,16b), seu olhar sobre nós só pode ser um olhar amoroso. O olhar de Deus significa atenção, cuidado, carinho e proteção. Quer dizer que ele não ignora os sacrifícios dos pais pelos filhos, a dedicação do médico pelos pacientes, as mãos calejadas e as noites de insônia.

Se Deus nos vê, ele valoriza o bem que fazemos e nos protege do mal que nos ameaça. Quando Jesus fala sobre o jejum, a penitência e a esmola, deixa bem claro que o olhar de Deus – que vê no escondido – não deixará de nos recompensar. Deus sabe “apreciar” os esforços que fazemos para cumprir os mandamentos e toda atividade nossa em benefício do próximo. Logo, toda “propaganda” do bem é inútil diante de Deus, a não ser que busque apenas os aplausos humanos.

A procura da “invisibilidade” – a mão direita ignorando o que faz a mão esquerda – é recomendada por Jesus para que nossas boas ações não percam seu valor diante do Pai.

No entanto, o teólogo Hans Urs von Balthasar chama nossa atenção para um ponto importante: “Não é para ser recompensado por Deus que nós fazemos penitência; em primeiro lugar, é porque seguimos a Cristo com reconhecimento; em seguida porque, diante do mundo em que vivemos, nós vemos claramente que só podemos ajudá-lo em profundidade através da penitência. E Jesus nos aponta três formas eficazes: a esmola, a oração e o jejum”.

O mesmo autor fala sobre as várias formas de jejum: “a renúncia aos alimentos, os sacrifícios de todo tipo, em relação ao sono, às diversões, para nos dedicarmos aos pobres, aos indigentes, aos enfermos. Exatamente aqueles que não podem fazer isso por nós”.

E, claro, Deus está vendo…

Orai sem cessar: “O Senhor vê a humanidade inteira…” (Sl 33,12)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.

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