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LITURGIA

Liturgia Diária

Liturgia de 23 de junho de 2025


Antífona

– O Senhor é a força do seu povo, é a fortaleza de salvação do seu Ungido. Salvai vosso povo, Senhor, abençoai vossa herança e governai-a pelos séculos.  (Sl 27.8s)


Coleta

– Concedei-nos, Senhor, a graça de sempre temer e amar vosso santo nome, pois nunca cessais de conduzir os que firmais solidamente no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.



1ª Leitura: Gn 12,1-9

– Leitura do livro do Gênesis: Naqueles dias, 1o Senhor disse a Abrão: “Sai da tua terra, da tua família e da casa do teu pai, e vai para a terra que eu te vou mostrar. 2Farei de ti um grande povo e te abençoarei: engrandecerei o teu nome, de modo que ele se torne uma bênção. 3Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão abençoadas todas as famílias da terra!” 4E Abrão partiu, como o Senhor lhe havia dito, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos, quando partiu de Harã. 5Ele levou consigo sua mulher Sarai, seu sobrinho Ló e todos os bens que possuíam, bem como todos os escravos que haviam adquirido em Harã. Partiram rumo à terra de Canaã e ali chegaram. 6Abrão atravessou o país até o santuário de Siquém, até o carvalho de Moré. Os cananeus estavam então naquela terra. 7O Senhor apareceu a Abrão e lhe disse: “Darei esta terra à tua descendência”. Abrão ergueu ali um altar ao Senhor que lhe tinha aparecido.
8De lá, deslocou-se em direção ao monte que estava a oriente de Betel, onde armou sua tenda, com Betel a ocidente e Hai a oriente. Ali construiu também um altar ao Senhor, e invocou o seu nome. 9Depois, de acampamento em acampamento, Abrão foi até o Negueb.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.



Salmo Responsorial: Sl 33,12-13.18-19.20.22 (R: 12b)

– Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

R: Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

– Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens.

R: Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

– Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.

R: Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

– No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!

R: Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!


Aclamação ao santo Evangelho.

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

– A Palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12).

Aleluia, aleluia, aleluia.



Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 7,1-5

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.

– Glória a vós, Senhor!

– Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos 1Não julgueis, e não sereis julgados. 2Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos. 3Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu? 4Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens uma trave no teu? 5Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão.

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!



Liturgia comentada
Para que não sejais julgados… (Mt 7,1-5)

Ninguém gosta de ser julgado. E o desgosto é maior quando nossos erros e fracassos são julgados com dureza, sem que seja levada em consideração a boa intenção que tivemos ao agir (ou não agir). O povo tem até uma frase lapidar para isto: “De bem-intencionados o inferno está cheio!”

Ora, neste Evangelho, Jesus Cristo nos dá um autêntico imperativo: “Não julgueis!” Ele sabe que conhecemos mal as pessoas, não vemos o interior, o profundo do ser. Só Deus tem essa faculdade, por isso cabe a ele o julgamento.

Isto não significa que tenhamos de brincar de “Poliana” e juntar o bem o mal na mesma caçamba. É por isso que Santo Agostinho comenta esta passagem, dizendo:

“Julgo que aqui não se diz outra coisa, senão que devemos interpretar no melhor sentido aquelas coisas que não sabemos com qual intenção foram feitas. Deus nos permite julgar aquelas coisas que não se podem fazer com boa intenção, como as blasfêmias, os estupros e outras coisas parecidas. Mas sobre os feitos duvidosos, que podem ser realizados com boa ou má intenção, é temerário fazer juízo, sobretudo para condenar.”

Este ensinamento de Jesus acontece em nosso benefício. É que todos nós, no devido tempo, passaremos por um julgamento. Não se trata apenas do juízo final, mas do “pequeno juízo” que nos aguarda na passagem desta vida para a vida definitiva: “Está determinado que se morra somente uma vez, e logo em seguida vem o juízo” (Hb 9,27) Se está à nossa espera o banco dos réus, não temos o direito de nos arvorar em magistrados…

Santo Agostinho comenta a “medida com a qual medimos os outros”: “Se julgamos com juízo temerário, haveremos de ser julgados por Deus de modo temerário? Se medirmos com medida iníqua, Deus nos há de julgar com outra do mesmo tipo? Creio que o nome de medida dá a entender o próprio juízo. Mas isto se disse, porque é necessário que a temeridade com que castigas o outro castigue a ti, pois muitas vezes a iniquidade não prejudica em nada o que sofre a injúria, mas necessariamente prejudica aquele que a comete”.

Um rápido passeio pelas redes sociais nosmostra a facilidade com que pessoas são julgadas, em verdadeiro desfile de ódios, antipatias e partidarismo fora de medida. O Evangelho de hoje deve servir-nos de alerta. Quem avisa, amigo é…

Orai sem cessar: “Preserva a tua língua do mal!” (Sl 34,14)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.

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