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LITURGIA

Liturgia Diária

Liturgia de 26 de junho de 2025


Antífona

– O Senhor é a força do seu povo, é a fortaleza de salvação do seu Ungido. Salvai vosso povo, Senhor, abençoai vossa herança e governai-a pelos séculos.  (Sl 27.8s)


Coleta

– Concedei-nos, Senhor, a graça de sempre temer e amar vosso santo nome, pois nunca cessais de conduzir os que firmais solidamente no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.



1ª Leitura: Gn 16,1-12.15-16.

– Leitura do livro do Gênesis. Naqueles dias, 1Sarai, a mulher de Abrão, não lhe havia dado filhos. Mas ela tinha uma escrava egípcia chamada Agar. 2 Sarai disse

a Abrão: “Já que o Senhor me fez estéril, une-te à minha escrava, para ver se, por meio dela, eu possa ter filhos”. Abrão atendeu ao pedido de Sarai. 3Sarai, esposa de Abrão, tomou a escrava egípcia, Agar, e deu-a como mulher a Abrão, seu marido. 4Ele uniu-se a Agar e ela concebeu. Percebendo-se grávida, começou a olhar com desprezo para a sua senhora. 5Sarai disse a Abrão: “Tu és responsável pela injúria que estou sofrendo. Fui eu mesma que pus minha escrava em teus braços, mas ela, assim que ficou grávida, começou a desprezar- me. O SENHOR seja juiz entre mim e ti”. 6Abrão disse para Sarai: “Olha, a escrava é tua. Faze dela o que bem entenderes”. Então Sarai a maltratou tanto que ela fugiu. 7Um anjo do Senhor, encontrando-a junto à fonte do deserto, no caminho de Sur, disse-lhe: 8“Agar, escrava de Sarai, de onde vens e para onde vais?” Ela respondeu: “Estou fugindo de Sarai, minha senhora”. 9E o anjo do Senhor lhe disse: “Volta para a tua senhora e sê submissa a ela”. 10E acrescentou: “Multiplicarei a tua descendência de tal forma, que não se poderá contar”. 11Disse, ainda, o anjo do Senhor: “Olha, estás grávida, e darás à luz um filho e o chamarás Ismael, porque o Senhor te ouviu na tua aflição. 12Ele será indomável como um jumento selvagem, sua mão se levantará contra todos, e a mão de todos contra ele. E ele viverá separado de todos os seus irmãos”.15Agar deu à luz o filho de Abrão; e ele pôs o nome de Ismael ao filho que Agar lhe deu. 16Abrão tinha oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.



Salmo Responsorial: Sl 106,1-2.3-4a.4b-5 (R: 1a)

– Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.

R: Dai graça ao Senhor, porque ele é bom.

– Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia! Quem contará os grandes feitos do Senhor? Quem cantará todo o louvor que ele merece?

R: Dai graça ao Senhor, porque ele é bom.

– Felizes os que guardam seus preceitos e praticam a justiça em todo o tempo! Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, pelo amor que demonstrais a vosso povo!

R: Dai graça ao Senhor, porque ele é bom.

– Visitai-me com a vossa salvação, para que eu veja o bem-estar do vosso povo, e exulte na alegria dos eleitos, e me glorie com os que são vossa herança.

R: Dai graça ao Senhor, porque ele é bom.


Aclamação ao santo Evangelho.

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

– Quem me ama, realmente, guardará minha palavra, e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,23).

Aleluia, aleluia, aleluia.



Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 7,21-29

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.

– Glória a vós, Senhor!

– Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? 23Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”28Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu en­sina­mento. 29De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!



Liturgia comentada
A casa sobre a rocha… (Mt 7,21-29)

Entre os símbolos da Sagrada Escritura, a pedra ou a rocha aparecem como imagem da estabilidade, da permanência, da confiabilidade. Transcrevo, a seguir um trecho de meu livro “Uma voz na Nuvem” (Ed. Cultor de Livros), exatamente sobre os símbolos bíblicos:

“Ao escolher um de seus apóstolos como liderança espiritual da Igreja, Jesus mudou-lhe o nome de Simão para Kefas – em aramaico, “pedra” (cf. Jo 1,42), acrescentando que as portas (o poder) do inferno nada poderão contra a Igreja construída sobre essa pedra (cf. Mt 16,18).

Em sua 1ª Carta, São Pedro nos orienta a apoiar-nos na Rocha que é Cristo, enquanto cada membro desta Igreja é uma “pedra viva”, participando de sua construção: “Chegai-vos a ele, a pedra vida, rejeitada, é verdade, pelos homens, mas diante de Deus eleita e preciosa. Do mesmo modo também vós, como pedras vivas, constituí-vos em um edifício espiritual… a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais”. (1Pd 2,4-5) As “pedras vivas” ligadas a Cristo formam a cidade espiritual, a Nova Jerusalém que é obra de Deus.”

No Evangelho de hoje, Jesus acentua o contraste entre a rocha e a areia. Duas imagens contrapostas: de um lado, firmeza e estabilidade; do outro, fragilidade e insegurança. E Jesus não deixa de mostrar o desastre (a catástrofe) na ausência do Rochedo.

O teólogo Hans Urs von Balthasar também reflete sobre este Evangelho: “Aquele que se contenta em ouvir, mas não age, constrói sobre a areia, isto é, sobre si mesmo ou sobre alguma coisa efêmera. Aquele que faz o que ouviu de Deus, constrói sobre a rocha, ou seja, sobre Deus, que nos salmos é constantemente chamado de Rochedo. É o rochedo que, invisivelmente, como alicerce, preserva a casa do desmoronamento.

Na Nova Aliança, o Verbo encarnado de Deus, Jesus Cristo, também pode ser chamado de rochedo: “petra autem erat Christus” (1Cor 10,4). E nós sabemos que ele dá o mesmo nome à pedra fundamental de sua Igreja: Pedro tornou-se esta pedra fundamental pela confissão da fé (Mt 16,18), que se afirma em sua ação, pastoreia o rebanho de Cristo e morre por ele. Deus-Cristo-Pedro possuem este caráter comum: ser o rochedo que resiste à chuva torrencial.”

A chuva virá, Jesus não se cansa de avisar, para provar a solidez da edificação. E a mesma tempestade que nos prova nos faz crescer na solidez.

Orai sem cessar: “Deus, meu rochedo, em quem me refugio…” (2Sm 22,3)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.

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