Dessa forma, Cristo ressuscitado, ao dar o Espírito Santo aos Apóstolos, confia-lhes Seu poder de santificação [Cf. Jo 20,21-23] : eles tornam-se assim sinais sacramentais de Cristo. Pelo poder do mesmo Espírito Santo, os Apóstolos confiam este poder a seus sucessores. Esta “sucessão apostólica” estrutura toda a vida litúrgica da Igreja; ela mesma é sacramental, transmitida pelo sacramento da ordem.
Ao dar aos Apóstolos o Espírito Santo, no mesmo dia da Sua ressurreição (cf. 20,21-23), Cristo confiou-lhes o seu poder de santificação, e eles se tornaram então, “sinais sacramentais de Cristo”. E pelo mesmo poder do Espírito Santo, os Apóstolos confiaram este poder de santificação aos seus sucessores, o que ocorre até hoje na Igreja. É esta indispensável “sucessão apostólica” que dá estrutura, legitimidade e validade à vida litúrgica.
Cristo transferiu a Sua própria missão aos Apóstolos, a mesma missão e o mesmo mandato que tinha recebido do Pai para que a Igreja os continue. Os Apóstolos são enviados por Jesus Cristo da mesma forma que Ele foi enviado pelo Pai. Nesta missão os bispos são sucessores dos Apóstolos: “Cristo, através dos mesmos Apóstolos, tornou participantes da sua consagração e missão os sucessores deles, os bispos, […] para o desempenho perfeito da missão apostólica confiada por Cristo” (Presbyterorum ordinis, nº 2).
As comunidades ditas evangélicas, não possuem a Liturgia porque não tem esta sucessão apostólica, transmitida pelo sacramento da Ordem.
Texto de Antônio Carlos Santini
Comunidade Católica Nova Aliança.