A apresentação das oferendas (o ofertório): trazem-se então ao altar, por vezes em procissão, o pão e o vinho que serão oferecidos pelo sacerdote em nome de Cristo no Sacrifício Eucarístico e ali se tornarão o Corpo e o Sangue de Cristo. Este é o próprio gesto de Cristo na Última Ceia, “tomando pão e um cálice”. “Esta oblação, só a Igreja a oferece, pura, ao Criador, oferecendo-lhe com ação de graças o que provém de sua criação [Sto. Irineu, Ad. Haer., 4,18,4; cf. Ml 1,11] . A apresentação das oferendas ao altar assume o gesto de Melquisedec e entrega os dons do Criador nas mãos de Cristo. É Ele que, em Seu sacrifício, leva à perfeição todos os intentos humanos de oferecer sacrifícios.
"A apresentação das oferendas ou 'ofertório' significa a preparação do altar e dos elementos necessários ao Sacrifício Eucarístico.
Quando cessamos de orar, são levados pão, vinho e água àquele que preside [a assembléia], o qual eleva aos céus orações e ações de graças.
Durante a procissão de apresentação das oferendas, costuma-se cantar um Salmo; hoje a assembléia canta algo que deve exprimir oblação. É preciso que, através destes gestos, se guarde sempre a consciência de que os fiéis se oferecem ou oferecem a sua vida; não assuma este tipo de oferenda o aspecto de cerimônia folclórica.
[No momento das oferendas o fiel deve trazer ao altar seu trabalho, suas alegrias, suas esperanças, enfim, sua vida inteira.
Assim como o pão e o vinho pelo poder de Deus se 'converterão' no Corpo e no Sangue de Jesus, toda a nossa vida será transformada pela ação de Deus se nos entregarmos em Suas mãos.]
Não se deve esquecer que, no chamado 'ofertório' da Missa, apenas se oferecem pão e vinho; o ofertório do sacrifício de Cristo é feito após a Consagração.
Uma vez feita a apresentação do pão e do vinho, o bispo ou padre, pode incensá-los e incensar o altar; [que] é sinal de adoração a Deus. Ao presenciar a incensação das oferendas e do altar, o cristão pode dizer interiormente: 'Eleve-se, Senhor, a minha oração como este incenso à Vossa presença e desça sobre nós a Vossa misericórdia.'
O lavar as mãos é rito frequente na Liturgia. Exprime a consciência de que ninguém deve tocar coisas santas se não com mãos santas. A sua finalidade é para purificar as mãos de quem preside a assembléia e significa também o desejo de entrar na parte central e principal da Missa com o coração puro. Não deve [ser omitido este gesto], embora em nossos dias tenha valor meramente simbólico." (Cf. Escola Mater Ecclesiae, Curso de Liturgia por Correspondência, pág. 89 e 90, Dom Estévão Bettencourt).