A Igreja faz memória da Paixão, da Ressurreição e da volta gloriosa de Cristo Jesus (CIC § 1354)

Na anamnese que segue, a Igreja faz memória da Paixão, da Ressurreição e da volta gloriosa de Cristo Jesus; ela apresenta ao Pai a oferenda de seu Filho que nos reconcilia com ele.

Nas intercessões, a Igreja exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja do céu e da terra, dos vivos e dos falecidos, e na comunhão com os pastores da Igreja, o Papa, o Bispo da diocese, seu presbitério e seus diáconos, e todos os Bispos do mundo inteiro com suas igrejas.

"Que nunca falte, na celebração eucarística, a anamnese ou o momento em que se explicita o valor memorial do rito sagrado. A anamnese coloca-se sempre após a consagração eucarística, como que em resposta à ordem do Senhor 'Fazei isto em memória de Mim'. Vejamos, pois, na oração eucarística III, as palavras proferidas pelo sacerdote no  oferecimento da Igreja:

'Celebrando agora, ó Pai, a memória do Vosso Filho, da Sua Paixão que nos salva, da Sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu e, enquanto esperamos a Sua nova vinda, nós Vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade'.

Em todas as fórmulas da oração eucarística verifica-se uma correspondência entre memória e sacrifício; a memória celebrada equivale à oferta do sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus.

O Concílio do Vaticano II diz que: 'Nosso Salvador instituiu o Sacrifício Eucarístico... Por Ele perpetua pelos séculos, até que volte, o sacrifício da Cruz, e assim confiou à Igreja... o memorial da Sua Morte e Ressurreição' (SC nº 47).

É de notar que a Eucaristia perpetua, torna presente, o sacrifício da Cruz (sem o multiplicar). Ela renova ou multiplica, sim, a Ceia do Senhor. Com efeito, Cristo ofereceu uma vez por todas seu Sacrifício na Cruz, que nós tornamos presente tantas vezes quantas celebramos a Ceia Eucarística." (Cf. Escola Mater Ecclesiae, Curso sobre os Sacramentos por Correspondência, pág. 20 e 21, Dom Estévão Bettencourt).

Após diversas intercessões pela Igreja (pedindo também pelo Papa, pelo bispo local e por todos os que a servem), pelos defuntos e pelos vivos, fazendo ainda memória da Virgem Maria, dos Apóstolos e dos santos, a oração eucarística termina dando glória a Deus, através da chamada Doxologia final.

Para refletir:

Amigo(a) ouvinte, você sabia que quando glorificamos a Deus, nós é que saímos beneficiados, pois a Deus nada se acrescenta. Quando louvamos a Deus, nós é que saímos enriquecidos.

Quantas vezes apodera-se de nós o desalento no meio das dificuldades da vida. Onde tirar forças diante de tais dificuldades? Quem nos ajudará? O Corpo e o Sangue de Jesus.

A Sagrada Eucaristia é o 'Alimento dos peregrinos'. É realmente assim. Quem recebe este alimento com freqüência encontra nEle uma fonte de energias para alcançar vitória em todos os passos difíceis da vida.