Na epiclese ela [Igreja] pede ao Pai que envie seu Espírito Santo (CIC § 1353)

(Ou o poder de sua bênção [Cf. MR, Cânon Romano 90] ) sobre o pão e o vinho, para que se tornem, por seu poder, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, e para que aqueles que tomam parte na Eucaristia sejam um só corpo e um só espírito (certas tradições litúrgicas colocam a epiclese depois da anamnese). No relato da instituição, a força das palavras e da ação de Cristo e o poder do Espírito Santo tornam sacramentalmente presentes, sob as espécies do pão e do vinho, o Corpo e o Sangue de Cristo, seu sacrifício oferecido na cruz uma vez por todas.

A Epiclese, na qual a Igreja implora por meio de invocações especiais a Deus Pai (Jo 11,41), para que os dons do (pão e do vinho) oferecidos pelos homens sejam pelo Espírito Santo consagrados, isto é, se tornem o Corpo e Sangue de Cristo, e que a hóstia imaculada se torne a salvação daqueles que vão recebê-la em comunhão.
A invocação do Espírito Santo, fará dos muitos fiéis um só Corpo (= a Igreja), visto que todos hão de participar de um só pão (= o Corpo de Cristo).

A narrativa da instituição e consagração, quando pelas palavras e ações de Cristo se realiza o sacrifício que Ele instituiu na Última Ceia: “Jesus tomou o pão e, tendo abençoado disse: “Tomai e comei, isto é o Meu Corpo”. Depois, tomou o cálice e, dando graças, deu-lhes dizendo: “Bebei dEle todos, pois isto é o Meu Sangue o Sangue da Nova e Eterna Aliança que é derramado por muitos para a remissão dos pecados.” (Mt 26,26-28).

Quando o sacerdote, estendendo as mãos sobre o pão e o vinho, pede a Deus que santifique as oferendas e as transforme em Cristo Jesus, nós devemos ficar de joelhos e nos colocarmos sob as mãos do sacerdote, e pedir a Deus que também nós sejamos santificados e transformados em Cristo Jesus, e assim, um dia possamos dizer como São Paulo: “Vivo, já não eu, é o Cristo quem vive em mim” (Gl 2,20).

O momento da consagração é o mais importante, o mais solene momento da Santa Missa: o céu se une à terra no louvor ao Cordeiro imolado (cf. Ap 5,6-11).
Como é belo meu irmão e minha irmã! Após a consagração o Bom Deus está conosco como no céu! Se nós conhecessemos bem esse mistério, certamente morreriamos de amor!