A santa reserva (tabernáculo) era primeiro destinada a guardar dignamente a Eucaristia para que pudesse ser levada, fora da missa, aos doentes e aos ausentes (CIC § 1379)

Pelo aprofundamento da fé na presença real de Cristo em sua Eucaristia, a Igreja tomou consciência do sentido da, adoração silenciosa do Senhor presente sob as espécies eucarísticas. É por isso que o tabernáculo deve ser colocado em um local particularmente digno da igreja; deve ser construído de tal forma que sublinhe e manifeste a verdade da presença real de Cristo no santo sacramento.

É bom lembrar, que sempre foi ao pé do sacrário que os homens e mulheres de Deus buscaram forças e luzes para a sua caminhada. Foi ali que São João Vianney, conquistou o coração dos seus fiéis e se tornou o grande "Cura D'Ars".

Quando ele foi ordenado padre, ele chegou a Ars, e encontrou ali uma paróquia sem padre há muitos anos, e as pessoas longe de Deus; a primeira coisa que fez foi ajoelhar-se diante do Santíssimo durante horas, diariamente, e rezar o santo Rosário. Assim ele revolucionou aquele pequeno lugar e fez tantos prodígios.

Santo Agostinho dá um testemunho marcante no livro de suas Confissões. Ele afirma que se converteu porque a sua mãe, Santa Mônica, entrava na igreja, três vezes por dia, e pedia a sua conversão a Jesus sacramentado. E você sabe muito bem quem foi Santo Agostinho!

Para refletir:

Caro(a) ouvinte, em nossas igrejas está sempre acesa uma pequena lâmpada, que assinala a presença permanente de Jesus. Essa lâmpada diz a Jesus o ardor do nosso coração e, ao mesmo tempo, nos diz que Jesus está ali.

Fazemos a genuflexão diante do sacrário devido a presença permanente de Jesus. Amigo ouvinte, que esse gesto de adoração não seja automático e sem dignidade. Ao curvarmos o nosso joelho, curvemos também o nosso Espírito diante de nosso Redentor Jesus.