Todos os Santos (CIC § 1521)

A união com a paixão de Cristo. Pela graça deste sacramento o enfermo recebe a força e o dom de unir-se mais intimamente à paixão de Cristo: de certa forma ele é consagrado para produzir fruto pela configuração à paixão redentora do Salvador. O sofrimento, seqüela do pecado original, recebe um sentido novo: torna-se participação na obra salvífica de Jesus.

Reflexão: "A Unção dos Enfermos torna presente o Cristo em seu mistério pascal. Tudo o que constitui a existência do enfermo, o sofrimento do dia a dia, os sentimentos de ruptura e angústia, tudo está colocado sob o mistério pascal de Cristo para dEle receber o rumo certo e o dinamismo cristão. O enfermo é ungido 'em nome do Senhor' (Tg 5,14), assim como foi batizado em nome do Senhor .

O Redentor sofreu em lugar do homem e em favor do homem. Todo homem tem uma participação na redenção. E cada um dos homens é também chamado a participar daquele sofrimento, por meio do qual se realizou a redenção; é chamado a participar daquele sofrimento, por meio do qual foi redimido também todo sofrimento humano. Realizando a redenção mediante o sofrimento, Cristo elevou ao mesmo tempo o sofrimento humano ao nível da redenção. Por isso, todos os homens, com o seu sofrimento, podem tornar-se também participantes do sofrimento redentor de Cristo.

Com Maria, Mãe de Cristo, que estava de pé junto à cruz, nós nos detemos junto a todas as cruzes do homem de hoje.

Invocamos todos os Santos que no decorrer dos séculos foram de modo especial participantes dos sofrimentos de Cristo. Pedimos sua proteção". (Papa João Paulo II - O sentido cristão do sofrimento humano 19 e 31).