Uma graça eclesial. Os enfermos que recebem este sacramento, “associando-se livremente à paixão e à morte de Cristo”, “contribuem para o bem do povo de Deus [LG 11] ”. Ao celebrar este sacramento, a Igreja, na comunhão dos santos, intercede pelo bem do enfermo. E o enfermo, por sua vez, pela graça deste sacramento, contribui para a santificação da Igreja e para o bem de todos os homens pelos quais a Igreja sofre e se oferece, por Cristo, a Deus Pai.
Reflexão: "Deve ser chamada cada vez mais a atenção para o contributo dos doentes para o desenvolvimento da vida espiritual da Igreja. Todos - quer os enfermos, quer os seus entes queridos, quer os seus médicos e outros assistentes - se dêem sempre conta do valor da enfermidade, como exercício do 'sacerdócio universal' da Igreja, com a oferta, por parte deles, do 'sacrifício espiritual', ou seja, do sofrimento unido à paixão de Cristo. Vejam todos, neles, a imagem de Cristo sofredor (Christus Patiens), do Cristo que - segundo o oráculo do livro de Isaias sobre o servo (Cf. Is 53,4) - tomou sobre si as nossas doenças.
Nós sabemos, por fé e por experiência, que a oferta feita pelos doentes é muito fecunda para a Igreja. Os mesmos sofredores do Corpo Místico são os que mais contribuem para a íntima união de toda a comunidade com Cristo salvador. A comunidade deve ajudar os doentes de todas as maneiras indicadas pelo Concílio, também por gratidão pelos benefícios que recebe deles”. (Papa João Paulo II - L'Osservatore romano de 03/05/92).
Amigo ouvinte, pior do que sofrer é não ter um sentido para a dor. Que conforto para todos nós é sabermos que mesmo no momento da maior fraqueza quando nossas forças nos deixam, podemos contribuir para nosso bem e para o bem da Igreja, unindo nosso sofrimento ao de nosso Senhor Jesus Cristo.
Que Nossa Senhora de Nazaré, Rogue por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém!