Na oração consecratória para a ordenação dos diáconos, a Igreja professa:
Ó Deus Todo-Poderoso... fazeis crescer... a vossa Igreja. Para a edificação do novo templo, constituístes três ordens de ministros para servirem ao vosso nome, como outrora escolhestes os filhos de Levi para o serviço do antigo santuário [Cf. Pontificale Romanum. De Ordinatione Episcopi. Presbyterorum et diaconorum. De Ordinatione diaconorum. De Ordinatione diaconorum. Prex ordinationis, 207, Tipografia Poliglota Vaticana, 1990, p. 121-541] .
A oração consecratória, juntamente com a imposição das mãos feitas pelo bispo, caracterizam o sinal visível do sacramento da ordem.
A origem da imposição das mãos certamente remonta aos tempos apostólicos, como bem demonstra At 6,5-6: "A proposta agradou a toda a multidão. E escolheram Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timon, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. E os apresentaram perante os apóstolos; estes, tendo orado , lhes impuseram as mãos." Eis como se deu a ordenação dos sete diáconos helenistas!
Na oração consecratória, pede-se a Deus a efusão do Espírito Santo e de seus dons, apropriando a ordenação diaconal. No prefácio dessa oração a Igreja latina reza para a consagração dos diáconos: "Ó Deus todo-poderoso... fazeis crescer... a vossa Igreja. Para a edificação do novo templo, constituístes três ordens de ministros para servirem ao vosso nome, como outrora escolhestes a filhos de Levi para o serviço do antigo santuário."
Agora desejo fazer um eslarecimento: "Nos primeiros séculos da Igreja houve diaconisas, isto é, mulheres encarregadas da catequese, de auxiliar no Batismo de mulheres adultas, da comunhão dos enfermos, etc. Elas não recebiam o sacramento da Ordem (diaconato), mas um ministério (um sacramental)." (Escola Mater Ecclesiae, Curso sobre os sacramentos por correspondência, pág. 186, Dom Estévão Bettencourt).