Pelo ministério ordenado, especialmente dos bispos e dos presbíteros, a presença de Cristo como chefe da Igreja se torna visível no meio da comunidade dos fiéis [cf. LG 21] . Segundo a bela expressão de Santo Inácio de Antioquia, o Bispo é “typos tou Patros” (pronuncie: typos tu patrós), como a imagem viva de Deus Pai [Trall., 3,1. cf. Magn., 6,1] .
Conforme nos ensina o Catecismo da Igreja Católica, o Bispo é como a imagem viva de Deus Pai; de forma que ao olharmos para o Bispo, não é a ele (humano, com seus defeitos) a quem prestamos reverência, mas enxergamos no Bispo a imagem de Deus, aquele que sucede aos Apóstolos como anunciadores da Verdade. Um Bispo fiel rende glória a Deus com sua vida.
"Deste modo o Bispo será um sinal cada vez mais luminoso de Cristo, Pastor e Esposo da Igreja. Agindo como pai, irmão e amigo de todo o homem, será junto de cada um a imagem viva de Cristo, nossa esperança, no qual se cumprem todas as promessas de Deus e realizam todas as expectativas da criação" (Exortação Apostólica Pastores Gregis, Papa João Paulo II, nº 4).